sexta-feira, 17 de julho de 2009

9th

Vida nova, trabalho novo e mil coisas para aprender. Uma delas é que voltar ao ritmo alucinante de trabalho depois de passar por um período de ritmo normal é incrivelmente difícil. Sim, é muito fácil se acostumar com coisas boas. Como trabalhar a maioria dos dias até às 19 horas. Mas como sou extremamente adaptável - fora um apagão que rolou essa semana, até que já me considero novamente em forma.

Agora sou cliente. Engraçado estar do outro lado. Óbvio que ainda não me acostumei e que continuo fazendo tarefas de atendimento. O foco ainda precisa mudar. A chavinha não virou totalmente. Mas vai, tenho certeza. Vai virar sem apagar a memória do que funciona, do que ajuda, do que faz a engrenagem funcionar. Esses 10 anos de atendimento me ensinaram a ser muito crítica. Espero que isso influencie positivamente na minha relação com essa nova propaganda que eu estou começando a encarar.

E assim como em todos os pontos da minha vida, não consigo me dedicar pela metade. Já tentei. Aliás, acabei de tentar muuuuito me dedicar pela metade. Mas não dá. Ou é ou não é. E sinceramente, há um tempo atrás eu achava que isso era errado, era exagero, excesso. Mas não é não. É o meu jeito, é o que me faz ver que as coisas têm alma. Não precisa ser uma intensidade absurda, mas precisa ter importância.

Assim como o blog. Não escrevo aqui todos os dias. Escrevo sem regra. Mas sempre que me disponho é pq tem importância.

Reler os textos deste blog, os comments dos blogs das amigas, os textos do Hothothot são delírio! Adoro e me divirto. Lembro de cada situação e das coisas que estavam rolando no período de cada frase. Muito legal, muito divertido.

Volto logo ;-)

terça-feira, 2 de junho de 2009

8th




Nossa, dias longe daqui. Criei outro blog, era tarefa do curso da Perestroika. Legal, wordpress que tem mais recursos que o Blogspot. Mas não bateu, sabe? Esse aqui foi criado pela best friend então tem um carinho especial. Hehe, bem louco ter carinho por tecnologia né? É que ainda sou do tempo que atitude é mais importante do que muitas outras coisas.

Já li em diversos blogs e sites sobre o Vik Muniz no Masp. Mas não tem como não escrever... Quem teve a chance de colocar os olhos e curtir o trabalho do cara não consegue ficar indiferente. São várias obras, a história delas e o processo criativo. Os motivos, os fatos que o fizeram chegar no que queria fazer. Tudo é incrível. Imagino que cada pessoa tenha uma obra preferida. De longe o que mais me impressionou foram os primeiros desenhos dele. No início da carreira de desenhista ele perdeu um livro que tinha fotos históricas, tipo o famoso beijo na Times Square, os meninos no Vietnan correndo nus, Neil Armstrong pisando na Lua. Vik, para recuperar aquelas fotos de que gostava reproduziu-as de memória. Foi tentando técnicas que deixavam-nas sem foco a ponto de parecerem ainda mais com as originais. Bom, o resultado é absurdamente incrível. As reproduções são muito fiéis. A partir daí ele passou a fazer obras que alteram o comportamento das pessoas qundo em contato com elas. Para "ver" as telas feitas com mini soldadinhos vc tem que se afastar, dar passos pra trás. O mesmo acontece em várias outras. Divertido, diferente. Curioso. Ficaria horas no Masp analisando. Quer dizer, de fato fiquei horas no Masp olhando os mínimos detalhes. O legal da exposição é que tem uma sequência de vídeos mostrando a execução dos trabalhos, além de um vídeo em que o próprio Vik conta toda a trajetória dele e fala sobre obras e como foram feitas. Vale muito a pena ir. Aliás, recomendo um almocinho no Spot que é super perto do Masp depois de babar nas obras do cara. Fiz exatamente esse roteiro e foi delícia!

- masp

- vikmuniz.net
- spot

quarta-feira, 6 de maio de 2009

7th

Ai, ando bem preguiçosa pra escrever. Talvez não seja só preguiça, é que ando um tanto pouco produtiva em novas ideias (não tem mais acento, né?). Bom, tenho trabalhado pra caramba, o que não dá muita chance para os ócios criativos. Não tenho viajado muito, o que limita a minha imaginação de um jeito incrivelmente ruim. Mas tenho tido outras alegrias, que felizmente ocupam o meu coração. Alegria de conhecer novos pensamentos, novos jeitos de viver, de trabalhar, de se relacionar.

Lora, devo um post ainda sobre uma das características do meu signo, aquela que me é super útil por vezes: aquariano não tem passado. Mas preciso organizar melhor a ordem das coisas na minha cabeça para poder desenvolver esse raciocínio. Continuo acreditando nisso. Mais do que nunca. Aliás, isso me serve pra caramba. Acho que graças a esse desapego, hoje consigo me entregar para novas emoções que, se eu não tivesse esse desligamento do passado, talvez não conseguisse me entregar e curtir.

Blablablas à parte, achei esse site master divertido. Lembro de ter esses brinquedos, claro que muito menos criativos, mas que eram fofos e tinham cheirinho gostoso. Dá para dar boas risadas. http://www.marikasurinen.com/sculptures_main.html. O Edward Scissorhand é o meu preferido.

terça-feira, 21 de abril de 2009

6th


Nada como ver um amor nascendo, crescendo, desenvolvendo e tomando corpo, né?

Tenho pena de quem não consegue se entregar para uma emoção grande e arrebatadora. Tenho dó de quem passa a vida sem isso. E também tenho dó de quem tem a chance e não aproveita. Por medo, por caretice, por achar que pode perder mais coisas do que ganhar.

Estou tendo o super privilégio de acompanhar uma história linda, querida, divertida e profundamente envolvente.

Vejo a evolução, acompanho as novidades e curto lembrar de ter estado junto com eles no dia que tudo aconteceu. Ou melhor, que começou a acontecer.

O improvável e muito pouco comum. O inusitado encontro no meio de uma multidão mucho loca (nós quatro meninas que estávamos curtindo leves e lindas a folia de Momo na cidade maravilhosa inclusive) de umas 15 mil pessoas e eis que os anjinhos juntaram Leti e Fefe. No Rio, sim. No meio do bloco, sim. Isso mesmo. E desde então eles se curtem e se descobrem.

Assim como eu adoro estar próxima de pessoas que me ensinam, que mostram outras maneiras de olhar para as coisas, de pessoas que me estimulam a continuar trabalhando com paixão e buscando cada vez mais conquistas profissionais, me dei conta que eu também gosto muito de estar perto de gente que tem muita emoção e que corre atrás do frio na barriga - e não que corre dele. Mas aquelas pessoas que vão de frente, que encontram o frio na barriga e são felizes.

Saber das conquistas diárias do casal é como estar lendo um livro master bom e que a gente fica louco pra saber o que vem pela frente, mas que ao mesmo tempo não quer que as páginas diminuam para não ter que ficar longe da história. Acho que longe da história desse casal eu não vou ficar. Quero, e vou acompanhar e torcer pela plena e absurda felicidade deles.

Ambos são apaixonados pela vida e pela causa. E pelo amor sem reservas.

Lora, como te falei hoje, Fefe potencializa todas as tuas virtudes. Curtam-se muito, não tem pq não mergulhar de cabeça na felicidade. Vcs são lindos juntos!

5th

A função do cruzeiro foi ótima. Praias deliciosas. No Rio de Janeiro curtimos a cidade com a Ju, Ilha grande curtimos praia e um banho de chuva espetacular no navio à tardinha. Ilha Bela é muito linda, ficamos na frente da DPNY onde tem mordomias, um restaurante super gostoso e gente linda. No centro, lojinhas ótimas. E o último de de praia fechou com chave de ouro: Bombinhas em SC, com sol, areia clarinha e fofa e água com a temperatura perfeita. Ficamos hooooras de molho. 

Para fechar com chave de ouro, um dia em SP. Ficamos na Leti. Cecília se enturmou super com a Faísca. Se divertiram tanto que a doga até desistiu de brincar no final da tarde. E à noite quando fomos jantar, novamente Cc super na boa. Interage, ri e brinca. Fofa!

Os seis dias foram muito gostosos. E o mais legal foi confirmar que a Cc é uma companheirona. Mais uma vez ela foi super parceira, feliz, divertida e descolada. Não tem coisa ruim. Não é chato acordar e dormir fora de hora. Não é uma tortura comer o que tiver e quando der. Ela ama novidades e se empolga com cada uma delas. Por mais simples que sejam as coisas, ela abre um sorrisão e aproveita. E, claro, curte uma
 lojinha como ninguém...

Minha conta de duas férias por ano faz todo o s
entido. Uma sempre vai ser com ela. Só nós duas ;-)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

4th - the ship

Adoro fazer programinhas diferentes. Amo viajar mais do que tudo. E a parte de planejamento é sempre uma das que eu mais curto.

Acabo de voltar de um mini cruzeiro de Páscoa. 

Gostoso, divertido, agradável, diferente de qualquer outra viagem. Muito bom mesmo, até pq a minha companheira era a Cc, que é super parceira para qualquer roubada (ou não roubada). Modéstia à parte, criei bem essa menina. Encara situações fora da rotina com a maior facilidade.

Planejar um cruzeiro é algo que praticamemnte não existe. Pois vc é levado, não tem muita escolha. 

Foram 6 dias, entre embarque e desembarque.

Quarta feira, vôo super cedo para SP. Horas de espera em Guarulhos até pegar o transporte para Santos. Ônibus ok, bem confortável. Chegamos no porto de Santos e deu um certo susto. Muita gente, muita mesmo. De todo jeito, idade, tamanhos, estilos... Check in e entramos no tal master mega blaster MSC OPERA. Direto para cabine, biquini que estava na mala de mão (a mala despachada só chega na cabine muito mais tarde) e piscina. O navio tem 12 andares. O deck da diversão é no 11 e a água da piscina é do mar. O navio partiu à tardinha e a piscina começou a ter ondas. Bem divertido. Cc amou, mas lá pela quinta onda que ela engoliu deu enjôo. É estranho balançar o tempo todo. Jantamos mais tarde do que o previsto - existem turnos, restaurante e mesa fixos que vêm marcados no seu cartão de passageiro. Na primeira noite não obedecemos e acabamos comendo um buffet bem ruinzinho. Deitamos moooortas de cansadas, mas muito felizes.

 

domingo, 5 de abril de 2009